Colégio
estadual professora clarice coelho moreira caldas
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Violência na escola:
Bullying
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Alunos: Daniel Noguera, Jorge Vieira,
Matheus Fonceca
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Professora:
Glaucia Gomes Azevedo
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Turma: 3001
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O que é Bullying? Quais
são suas causa e conseqüências ? E como fazer para amenizar seus efeitos? Ao
longo do trabalho essas questões serão respondidas.
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O que é bullying ?
Definição: Bullying
é um termo da língua inglesa (bully = “valentão”) que se refere
a todas as formas de atitudes agressivas, verbais ou físicas, intencionais e
repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais
indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir
outra pessoa sem ter a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo
realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder.
Existem dois tipo de Bullying:
1. bullying direto: É a agressão física (socos,
empurrões, chutes, etc) ou verbal (colocar apelidos, ameaças, insultos, espalhar
boatos e fofoca) é mais fácil de ser percebido, pois são ataques abertos à
vítima.
2.
Bullying
indireto: É a agressão psicológica e
social, é um tipo de agressão mais sutil e, por isso, mais difícil de ser
percebido. São casos de alunos que fazem caretas ou gestos obscenos para suas
vítimas, que manipulam relacionamentos, isolam e excluem colegas das atividades
em grupo.
REPORTAGEM
Edição do dia 25/04/2012
25/04/2012 12h23 - Atualizado em 25/04/2012 13h20
Pais e alunos reclamam de
violência em escola estadual de Batatais, SP
Estudante de 11 anos passou por cirurgia após
sofrer agressão.
Diretoria de Ensino disse ter enviado equipe para avaliar problemas.
Pais e alunos da Escola Estadual Cândido Portinari, de Batatais (SP),
reclamam dos sucessivos casos de agressão dentro e fora da sala de aula e de
vandalismo na unidade localizada no bairro Castelo.Diretoria de Ensino disse ter enviado equipe para avaliar problemas.
Um estudante de 11 anos, que não quis se identificar, recentemente foi submetido a uma cirurgia depois que levou chutes no abdome de um colega de sala. “Estava tudo inflamado por dentro por causa do chute”, disse o menino, que alega ter medo de ir para a escola.
Pais entrevistados pela reportagem alegam que a violência é motivada pelo uso de drogas dentro da instituição. Hanaí Cordeiro, mãe de um estudante de 11 anos agredido dentro da classe, ficou sabendo por intermédio de uma professora que o filho tinha sofrido golpes na cabeça e teve os óculos quebrados.
A professora tentou apartar a briga, mas foi empurrada, segundo Hanaísa, que após o incidente registrou boletim de ocorrência. A direção da escola não se pronunciou sobre o assunto.
Diretoria de ensino
A Diretoria Regional de Ensino de Ribeirão Preto, por meio de sua assessoria de imprensa, informou ao G1 ter enviado uma equipe de supervisores à escola para avaliar as medidas necessárias.
O Conselho Tutelar será acionado e uma reunião com estudantes, responsáveis e comunidade, de acordo com a diretoria, será marcada esta semana.
A escola conta com câmeras de monitoramento e apoio da Ronda Escolar, além de promover atividades para prevenção de conflitos e uso de drogas, informou o departamento.
CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS
O bullying
ocorre por vários fatores mas, na maioria dos casos, o que predomina é o
ambiente familiar: se uma criança vive num clima de desrespeito, ela pode
passar de vítima (em casa) a agressora (na escola) e oprimir os colegas. Isso
pode resultar em depressão e dificuldade para relacionar-se. Como proteger e
ajudar seu filho a superar essa difícil situação.
- Reflexo do temperamento impulsivo e agressivo da criança.
- Preconceito, inveja e ciúme
- Medo de virar piada e ser o alvo da rejeição
- Egocentrismo, falta de sensibilidade e desejo de atenção
- Ambiente familiar ruim
- Nunca receber a orientação de não maltratar
- Baixa auto-estima
- Desejo por controle e poder
As conseqüências para as vítimas muitas vezes são:
- Medo, ansiedade e estresse
- Baixa auto-estima
- Queda no rendimento escolar
- Síndrome de pânico
- Se juntar a gangues ou grupos de ódio para se sentir aceito
- Automutilação para aliviar a dor causada pelo sofrimento emocional
- Buscar conforto nas drogas
- Necessidade de vingança
- Suicídio
Como amenizar os efeitos desse
problema
1º Passo
Decubra o problema
A conversa é a base de tudo. Questione seu filho, sem usar tom de cobrança. No livro Proteja seu Filho do Bullying (ed. Best Seller), o autor Allan L. Beane dá dicas das perguntas certas a fazer:
- Quem estava envolvido?
- Quem foi o agressor?
- O que disseram exatamente para você?
- Quando aconteceu?
- Onde você estava?
- Tinha algum adulto por perto?
- Como você reagiu?
- Há quanto tempo isso acontece?
A conversa é a base de tudo. Questione seu filho, sem usar tom de cobrança. No livro Proteja seu Filho do Bullying (ed. Best Seller), o autor Allan L. Beane dá dicas das perguntas certas a fazer:
- Quem estava envolvido?
- Quem foi o agressor?
- O que disseram exatamente para você?
- Quando aconteceu?
- Onde você estava?
- Tinha algum adulto por perto?
- Como você reagiu?
- Há quanto tempo isso acontece?
2º Passo
Peça ajuda à escola
A maioria dos casos de bullying ocorre dentro da escola. Pense em você e na instituição como uma equipe. Entre sempre em contato para ver como andam as coisas por lá:
- Explique o que seu filho está vivendo.
- Conte quem está fazendo isso com ele.
- Peça para que a atenção com aquela turma seja maior.
A maioria dos casos de bullying ocorre dentro da escola. Pense em você e na instituição como uma equipe. Entre sempre em contato para ver como andam as coisas por lá:
- Explique o que seu filho está vivendo.
- Conte quem está fazendo isso com ele.
- Peça para que a atenção com aquela turma seja maior.
3º Passo
Preserve a criança
Tem mãe que incentiva a briga, outras dizem para ignorar. Mas o ideal é a criança se preservar. "A vítima deve ser inteligente e se defender de um jeito que o agressor não perceba que está conseguindo atingi-la", ensina Andreia. Ou seja, a criança não deve retrucar e chorar para não mostrar fraqueza, e sim, superioridade.
Tem mãe que incentiva a briga, outras dizem para ignorar. Mas o ideal é a criança se preservar. "A vítima deve ser inteligente e se defender de um jeito que o agressor não perceba que está conseguindo atingi-la", ensina Andreia. Ou seja, a criança não deve retrucar e chorar para não mostrar fraqueza, e sim, superioridade.
4º Passo
Quando a situação sai do seu controle, o que fazer?
Desesperar-se não vai solucionar o problema. Se a escola não resolveu, se seu filho não conseguiu se defender da humilhação e você não sabe o que fazer, mantenha o autocontrole.
- Mude!
Matricule-o em outra escola se essa não estiver dando certo. Em outra instituição, ele pode encontrar amigos com mais afinidades.
- Troque o foco
Faça-o se entrosar com outras crianças, colocando-o em aulas de que ele goste, como natação, futebol, cursos de inglês ou outros.
- Elogie-o
Assim, você demonstra que seu filho é importante. A autoestima dele vai subir de novo.
Desesperar-se não vai solucionar o problema. Se a escola não resolveu, se seu filho não conseguiu se defender da humilhação e você não sabe o que fazer, mantenha o autocontrole.
- Mude!
Matricule-o em outra escola se essa não estiver dando certo. Em outra instituição, ele pode encontrar amigos com mais afinidades.
- Troque o foco
Faça-o se entrosar com outras crianças, colocando-o em aulas de que ele goste, como natação, futebol, cursos de inglês ou outros.
- Elogie-o
Assim, você demonstra que seu filho é importante. A autoestima dele vai subir de novo.
BIBLIOGRAFIA